Quando
escrevo isto estou a pensar na quantidade de barcos a motor de lazer, de luxo,
que se exibem na costa algarvia. Numa feira náutica em que estive presente, em
Lisboa, um representante de motores para barco mostrou-me um exemplar que
consumia 60 litros por minuto!!!
É
para haver combustível suficiente para estes proprietários consumirem que a
gasolina está tão cara para a maioria! Para aqueles, continua a ser barata!
Isto
será assim até que se implemente um sistema que regule o consumo desnecessário
(ou de lazer), atribuindo a cada pessoa a sua quota de consumo indispensável, a
preços razoáveis, para além da qual os preços pudessem então subir para se
adequar à procura.
Em
‘As Manias da Paula e as Maiores Tolices do Mundo’ (http://www.bubok.pt/livros/4919/As-Manias-da-Paula-e-as-Maiores-Tolices-do-Mundo), defendi que, se vigora uma lógica
do utilizador-pagador nas auto-estradas do país, então “quem mais consome um
bem escasso comum, ou quem mais polui, mais deve pagar também! A lógica das
economias de escala e dos descontos de quantidade tem que ser invertida no caso
dos recursos escassos e bens/matérias-primas cuja obtenção/transformação/consumo
causa poluição” e, portanto, um dano a terceiros!
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