Eis algumas fotografias da última Inferno Race de Mürren (um ski resort de Interlaken, Suiça). A Inferno tornou-se no no maior evento de ski amador do mundo, sendo também a mais longa e mais antiga prova. Esta e a ‘Arlberg-Kandahar’, da Austria, foram criadas em 1928, por um grupo de esquiadores fanáticos de Inglaterra, encabeçado por Sir Arnold Lunn (1889-1974), alpinista e esquiador pioneiro, considerado o pai das corridas de ski apino
Realiza-se anualmente com uma participação limitada a 1800 concorrentes (não federados na FIS) e um percurso de 15,8 km, que parte do topo do Schilthorn (2.970m), conhecido por aí se ter desenrolado uma cena do filme de ‘James Bond’, para chegar à vila de Lauterbrunnen. Na primeira edição da ‘Inferno’ (29.01.28), todos os esquiadores partiram ao mesmo tempo, sendo que quem dava a partida era um deles. Aqueles que não se atreviam a descer a primeira secção (hoje uma pista negra), juntavam-se mais abaixo depois dos primeiros passarem. O vencedor foi Harold Mitchell, que percorreu os 12 km em 1h12’ (apenas uma mulher se juntou aos pioneiros – Doreen Elliott, que terminou em 4º lugar). Na linha de chegada encontrava-se um homem, magoado num tornozelo e que por isso não podia correr, registando os tempos e comparando-os com a hora de partida (informada por Sir Arnold, o 6º a chegar), para fazer as contas e definir a classificação. Em 1929 e 30 os ingleses dominaram e após 5 anos de interregno o Club de Ski de Mürren tomou conta da organização (interrompida durante a II Grande Guerra), passando a partida a fazer-se de um-em-um. Em 1967, com a conclusão do teleférico que chega ao topo (na altura o mais longo e moderno do mundo), a prova ganhou novo impulso.
A 24 de Janeiro de 2009, a 66ª edição, os concorrentes partiram em intervalos de 15 segundos (sendo que cerca de 2.000 pretendentes ficaram de fora da corrida por exceder o limite) e o percurso foi reduzido a 9,7 km, devido a condições atmosféricas adversas no cume. Os tempos variaram entre os mais de 10 e os 45 minutos.
Realiza-se anualmente com uma participação limitada a 1800 concorrentes (não federados na FIS) e um percurso de 15,8 km, que parte do topo do Schilthorn (2.970m), conhecido por aí se ter desenrolado uma cena do filme de ‘James Bond’, para chegar à vila de Lauterbrunnen. Na primeira edição da ‘Inferno’ (29.01.28), todos os esquiadores partiram ao mesmo tempo, sendo que quem dava a partida era um deles. Aqueles que não se atreviam a descer a primeira secção (hoje uma pista negra), juntavam-se mais abaixo depois dos primeiros passarem. O vencedor foi Harold Mitchell, que percorreu os 12 km em 1h12’ (apenas uma mulher se juntou aos pioneiros – Doreen Elliott, que terminou em 4º lugar). Na linha de chegada encontrava-se um homem, magoado num tornozelo e que por isso não podia correr, registando os tempos e comparando-os com a hora de partida (informada por Sir Arnold, o 6º a chegar), para fazer as contas e definir a classificação. Em 1929 e 30 os ingleses dominaram e após 5 anos de interregno o Club de Ski de Mürren tomou conta da organização (interrompida durante a II Grande Guerra), passando a partida a fazer-se de um-em-um. Em 1967, com a conclusão do teleférico que chega ao topo (na altura o mais longo e moderno do mundo), a prova ganhou novo impulso.
A 24 de Janeiro de 2009, a 66ª edição, os concorrentes partiram em intervalos de 15 segundos (sendo que cerca de 2.000 pretendentes ficaram de fora da corrida por exceder o limite) e o percurso foi reduzido a 9,7 km, devido a condições atmosféricas adversas no cume. Os tempos variaram entre os mais de 10 e os 45 minutos.